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Segunda-feira, 24 de Outubro de 2005

O TERRAMOTO DE 1755, por Isabel Azevedo, 8ºA

400px-1755_Lisbon_earthquake.jpg

Nos 250 anos do Terramoto de Lisboa de 1755, o ESAS História não quer deixar de se associar a esta data histórica reeditando um artigo de Maio de 2005, de Isabel Azevedo, então aluna do 7ºC. Inaugura-se assim este blogue permitindo a todos os alunos da Aurélia de Sousa antever ou equacionar futuras participações.

A RECONSTRUÇAO DE LISBOA
– a Baixa Pombalina –

No dia 1 de Novembro de 1755, dia de Todos os Santos, todas as igrejas de Lisboa estavam repletas de homens e mulheres que assistiam à missa, enquanto a familia real tinha partido para a sua Quinta de Belém. Como era dia de guarda (como se chamava aos feriados religiosos), havia muitas velas acesas nas casas e nos altares das igrejas. Além disso, o dia estava muito frio, o que fez com que as pessoas tivessem deixado as lareiras acesas em casa.
De manhã, pelas 9h30min., Lisboa encontrou-se em pleno pânico, porque um violento terramoto abalara a cidade. No solo abriram-se fendas, caíndo casas que mataram e feriram mulheres e homens que não conseguiram escapar. Dentro das igrejas quase todos morreram e lá ficaram soterrados.
No centro da cidade, que era a parte mais povoada, começaram a aparecer chamas por todo o lado, alastrando para outras zonas de Lisboa. Nas noites de 1 e 2 de Novembro, não cessaram os abalos. Os prejuizos foram calculados em muitas centenas de milhões de cruzados.
Os ladrões aproveitaram o pânico das pessoas para roubarem tudo o que encontravam de valioso, mas a 4 de Novembro foi decretado que todos os indivíduos que fossem apanhados a roubar seriam logo condenados à morte e executados no mesmo dia por mouros das galés, nas forcas. Também as águas do rio Tejo avançaram para a cidade e com isso sucedeu um maremoto que invadiu a cidade de ondas gigantescas fazendo com que os barcos que estavam no rio começassem a rodopiar e a afundar-se a pique. Muitos edificios públicos, como por exemplo a Casa da India, ficaram em ruínas. O terramoto demorou cerca de 7min.e morreram mais de 10 000 pessoas. Depois do terramoto ter passado, uma imensa e espessa nuvem de pó levantou--se do solo e cobriu as ruínas, arrastada pelo vento de nordeste. Milhares de pessoas procuraram desesperadamente um meio para se salvarem dos desmoronamentos, fugindo, com o que podiam transportar dos seus haveres, para o Terreiro do Paço.
O primeiro ministro, Marquês de Pombal, teve que tomar várias medidas. Mandou:
- Enterrar os mortos e socorrer os feridos;
- Policiar as ruas e os edificios mais importantes para evitar os roubos;
- Desenvolver um plano de reconstruçao, orientado pelo arquitecto Eugénio dos Santos e o engenheiro Manuel da Maia.
A partir deste plano nasceu uma nova Lisboa chamada: a Lisboa Pombalina.
As ruas tomaram os nomes de acordo com o comércio que por elas era distribuído. As novas ruas da Baixa lisboeta passaram a ser perpendiculares umas às outras, muito largas com traçados geométricos e tinham passeios calcetados. As casas eram todas da mesma altura. Elaborou-se uma rede geral de esgotos.
No local do antigo Terreiro do Paço construiu-se a Praça do Comércio em homenagem aos comerciantes, que investiram dinheiro para ajudarem na reconstrução de Lisboa.

BIBLIOGRAFIA:
• História Elementar e Cronológica de Portugal.
• História e Geografia de Portugal, 2º volume - 5ºano.
• História e Geografia de Portugal, 1º volume - 6ºano.
• Internet
publicado por António Luís Catarino às 19:37
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5 comentários:
De Anónimo a 4 de Novembro de 2005 às 16:07
ola!concordo contigo diana!e acho particularmente interessante a forma como a situaçao foi comtornada!posso dizer que uma situaçao como esta e tendo acontecido no nosso pais, tem uma importancia e um interesse ainda maior!muito bem!ana campos
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(mailto:ana _gui_9@hotmail.com)
De Anónimo a 29 de Outubro de 2005 às 19:05
Eu sou da mesma opiniao,acho esta materia muito interssante até acho que temos obrigaçao de saber um bocado sobre ela afinal nao nos cai nada mal saber um pouco dos acontecimentos do nosso pais.Está muito intressante.continua;)Diana Alves
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(mailto:pandoritta_8@hotmail.com)
De Anónimo a 26 de Outubro de 2005 às 17:56
Não é nada uma seca. Antes pelo contrário - está mais perto do «filme catástrofe» do que outra coisa! Para quem acha isso, dou um conselho - a leitura do «Lilias Fraser» da Hélia Correia. Ainda por cima foi editado pela colecção de literatura do jornal «Público» e está disponível a menos de 5 euros.António Luís Catarino
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(mailto:skamiaken@sapo.pt)
De Anónimo a 24 de Outubro de 2005 às 19:44
Eu vou dar esta matéria em história sem ofensa para kem gosta mas é uma seca!!!Draik
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(mailto:Draik@sapo.pt)
De Anónimo a 24 de Outubro de 2005 às 19:39
Olá Isabel. Espero que não te importes de inaugurar este novo blogue da escola com este artigo tão interessante. Parabéns e cá te esperamos.Prof. Luís Catarino
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(mailto:skamiaken@sapo.pt)

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