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Terça-feira, 8 de Novembro de 2005

TEATRO... AS SUAS ORIGENS. Ana Campos, 10ºG.

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Penso ser impossível falar no Teatro no seu contexto histórico sem referir as suas origens religiosas e, por conseguinte, a Grécia Antiga. Esta foi responsável pela sua existência como hoje o conhecemos.
O Teatro (do grego theatron, significa local donde se vêem representações) surgiu, inicialmente, na cidade-estado grega de Atenas no século VI a.C., com as festas em honra do Deus Dioniso (Deus do vinho e das festas agrícolas). A princípio, faziam parte da homenagem ao Deus rituais, danças religiosas (baseadas no culto egípcio aos seus deuses) e coros que declamavam pequenos versos, os ditirambos. Mais tarde, evoluíram para verdadeiras representações dramáticas, ocupando o lugar central nas festas Dionisíacas e abandonando o carácter exclusivamente sagrado que tinham aquando do início das festividades.
Adquiriram assim, um carácter profano (uma vez que passaram a ser incorporadas nas festas da pólis e patrocinadas por particulares ricos) e competitivo mas, no entanto, sem esquecer a importância dos Deuses, sendo estes “os personagens principais” das peças representadas.
Nesta nova fase do teatro grego, os autores concorriam com 3 peças (tendo habitualmente como conteúdo a submissão do homem aos deuses e à sua vontade) que eram alvo de avaliação por um júri, sendo nomeado e devidamente louvado e premiado um vencedor.
Os géneros mais conhecidos eram a Tragédia, que incidia nos erros humanos e castigos divinos, apelava à sensibilidade e à crença nos desígnios dos Deuses; e a Comédia, género de sátira social, que apelava ao humor e sentido critico dos espectadores.
O Teatro grego contribui imensamente para a admiração pelos gregos da sua cultura comum, pois eram admitidos nestes concursos artistas de toda a Grécia, permitindo a divulgação das crenças e tradições das várias cidades-estado e facilitando o conhecimento mútuo dos vários povos gregos.
Destacam-se como autores Sófocles, Eurípides e Ésquilo, que foram reconhecidos pela tragédia e Aristófanes que se notabilizou na comédia.
À Grécia devemos o privilégio, que hoje tanto consideramos, de assistir a uma peça de teatro e de poder, através dele, dar a conhecer ao mundo a nossa cultura e as nossas ideias e opiniões.

Curiosidades:

Actores mascarados
Nenhum actor entrava em palco sem “a máscara”. Estas eram a principal atracção no figurino do actor. Havia máscaras diferentes, adequadas a cada papel, a cada tipo de peça. Por vezes, os actores usavam numa peça mais do que uma máscara, consoante o papel interpretado. Os papéis femininos, por exemplo, eram interpretados também pelos homens com uma máscara específica que lhes atribuía características da mulher.
Os efeitos especiais
Os efeitos especiais tiveram, de certa forma, início com o teatro grego. Era frequente nas peças, o uso de efeitos de fumo, sons, músicas e danças para captar a atenção do espectador e possibilitar a introdução de uma nova personagem em palco, nomeadamente um Deus, que iria mudar o rumo da história.

Bibliografia:
“O tempo da História”
“Historia Universal – A Idade Grega”
www.historianet.com.br
www.universal.pt/

História_Ana Campos_10º G
publicado por António Luís Catarino às 18:56
link do post | favorito
De Anónimo a 8 de Novembro de 2005 às 19:01
Parabéns, Ana, pelo teu artigo. Tem valor pela eficácia - nada de registos demasiado académicos e pelo interesse suscitado pelo tema a quem é utilizador de blogues aqui na Net. Hoje, que não pude estar com vocês, aí fica uma boa surpresa. Continua sempre.António Luís Catarino
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(mailto:skamiaken@sapo.pt)
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