.Julho 2006

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
28
29
30
31

.posts recentes

. Finalmente as férias e um...

. Vida e história de Jean-J...

. James Watt, por João Paul...

. A Conservação da Massa e ...

. René Descartes, por Ana P...

. A Passarola de Bartolomeu...

. Os Lolardos, por Rebeca B...

. A Revolução Francesa, por...

. As Guerras Religiosas do ...

. A Reforma Protestante e o...

.arquivos

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Novembro 2005

. Outubro 2005

.links

Um espaço para a História da Escola Secundária Aurélia de Sousa - Porto

.favorito

. E o homem com livros cont...

Segunda-feira, 26 de Junho de 2006

René Descartes, por Ana Patrícia Castro, 8ºC

René Descartes foi um filósofo francês, nascido em 1596, em Haie (França). É considerado o inaugurador da época moderna da história da filosofia e primeiro representante da corrente racionalista, tendo colaborado como núcleo da pesquisa filosófica o problema do conhecimento.

            Opondo-se à tradição escolástica de influência aristotélica, Descartes, sob inspiração do rigor demonstrativo das deduções matemáticas, foi movido pela preocupação de encontrar um fundamento absoluto e irrefutável para as ciências, que pudesse simultaneamente servir-lhes de princípio unificador, na tentativa de criar um sistema universal do saber.

            Com esse objectivo, procede à articulação das regras a que deve obedecer o método «para bem encaminhar a razão e procurar a verdade nas ciências»:

 

-regra da evidência: recusar todos os preconceitos, não tomando como verdadeira nenhuma coisa sem que a conheça evidentemente como tal e se apresente ao meu espírito tão clara e distintamente que dela não possa duvidar».

 

-regra da análise: «dividir cada um dos problemas que se me apresente no maior número de parcelas possível».

 

-regra da síntese: «conduzir os raciocínios ordenadamente, partindo dos mais simples para os mais complexos».

 

-regra da enumeração: «proceder a enumerações tão completas e revisões tão gerais que possa estar certo de nada haver omitido».

 

Procurando um suporte metafísico para o seu sistema, parte de uma posição de cepticismo em que põe em causa a fiabilidade dos sentidos e considera como ilusório o mundo sensível; chega mesmo a considerar a possibilidade da inexistência de Deus, substituíndo-O por um “génio maligno” cuja astúcia o poderia induzir em erro até nas verdades mais seguras das ciências dedutivas. No entanto, é este mesmo processo que o conduz à verificação de uma evidência que admite incontestável-até ao duvidar, a consciência tem de existir-, formulada na célebre asserção «Penso, logo existo». O vigor com que tal constatação se apresenta na consciência serve-lhe como primeiro critério de verdade, levando-o a propor que, «regra geral, todas as coisas que sejam concebidas de forma tão distinta serão igualmente verdadeiras».

            Personagem de interesses diversos, Descartes notabilizou-se também nas ciências, tendo sido o criador da geometria analítica e aperfeiçoado a álgebra. Pretendendo colocar-se em ruptura com todo o pensamento anterior, esconde importantes influências, em especial as de Santo Agostinho e Santo Anselmo.

            Tendo morrido em Estocolmo m 1650, ficou para a filosofia como o grande impulsionador da autonomização do sujeito-razão.

 

Frases escritas por Descartes:

            “A leitura de todos os bons livros é uma espécie de conversa com as pessoas mais sérias dos séculos passados”.

            “Penso, logo existo”.

 

Trabalho elaborado por: Ana Patrícia Martins Castro

                                        8ºC nº4

publicado por António Luís Catarino às 18:43
link do post | comentar | favorito

.favorito

. E o homem com livros cont...

.links

.subscrever feeds