.Julho 2006

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
28
29
30
31

.posts recentes

. Finalmente as férias e um...

. Vida e história de Jean-J...

. James Watt, por João Paul...

. A Conservação da Massa e ...

. René Descartes, por Ana P...

. A Passarola de Bartolomeu...

. Os Lolardos, por Rebeca B...

. A Revolução Francesa, por...

. As Guerras Religiosas do ...

. A Reforma Protestante e o...

.arquivos

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Novembro 2005

. Outubro 2005

.links

Um espaço para a História da Escola Secundária Aurélia de Sousa - Porto

.favorito

. E o homem com livros cont...

Quarta-feira, 21 de Junho de 2006

A Revolução Francesa, por Carlos Maia Neto, 8ºA


Período conturbado da vida política e social da França, cujo início se pode
datar de 1789, ano em que se conjugam os efeitos de uma grave crise política
(permanente instabilidade governativa), económica (maus anos agrícolas) e
social (forte crescimento demográfico) com a debilidade da Coroa francesa
nas suas relações tensas com a mais forte Inglaterra e a ofensiva da
burguesia mercantil citadina que começa a fazer ouvir a sua voz.
É nas Cortes Gerais que o confronto estala, quando a burguesia (organizada
como Terceiro Estado) pretende instituir o voto uninominal, o que
imediatamente coloca em pânico o rei, tomando o Terceiro Estado a iniciativa
de se separar das Cortes e de se erigir em Assembleia Nacional. O
agravamento do conflito leva à entrada em cena das massas populares, que
tomam de assalto um execrado símbolo do poder real, a prisão da Bastilha, no
dia 14 de Julho de 1789. A Assembleia Nacional, chamando a si o poder
legislativo, procede à abolição dos direitos feudais, determina a venda de
bens da Igreja para fazer face às exigências financeiras da crise e emite
uma Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão onde se pode ver
claramente a influência da Revolução Americana.
Surgem então os primeiros partidos políticos, que dividem entre si o poder,
defrontando-se nas ruas e nas reuniões parlamentares. A supremacia dos mais
radicais, por cuja iniciativa é proclamada a República, provoca a reacção
das monarquias europeias, que movem guerra à França, o que vem acirrar os
ânimos na política interna. O rei, Luís XVI, julgado pelos parlamentares, é
considerado traidor e guilhotinado, o mesmo acontecendo a muitos outros,
inclusivamente revolucionários extremamente populares. É o chamado período
do Terror, cujos excessos, conjugados com as dificuldades da guerra,
provocam uma reacção que irá retirar o poder aos radicais, substituídos por
elementos mais moderados.
A continuação da guerra e a instabilidade política e social no país conduzem
a diversas experiências governativas, que só terminam quando o poder é
depositado nas mãos de um cônsul, o general Napoleão Bonaparte, que irá
alterar o curso da vida política e social da França, um decénio decorrido
sobre o despoletar da revolução.
 

publicado por António Luís Catarino às 13:45
link do post | comentar | favorito
1 comentário:
De António Luís Catarino a 21 de Junho de 2006 às 14:11
Grande Carlos Neto! Cá te publico o último artigo teu. Enfim, já és um veterano destas coisas porque já vens do 7º anos com o outro projecto «Na Ponta da Língua» e foste um dos alunos mais entusiastas na inauguração desta nova linguagem de divulgação de uma disciplina que até, ultimamente, anda muito maltratada. Devo-te esse entusiasmo que «pegaste» aos outros teus colegas. Que te devo dizer deste trabalho sobre a Revolução Francesa? Está óptimo. Continua a interessar-te por estes temas que explicam muito da nossa História actual e boa-sorte para o próximo ano é o que te desejo.

Comentar post

.favorito

. E o homem com livros cont...

.links

.subscrever feeds