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Quarta-feira, 21 de Junho de 2006

A Reforma Protestante e o Pensamento Político, de Rui Moreira, 10ºG

                                     

Após a Idade Média viveram-se tempos de fomes, guerras, onde o pensamento se centrava no fim do mundo. A Igreja estava dividida, em desunião, além de haverem dois papas, o de Roma e o de Avinhão. O incumprimento por parte de bispos e padres dos seus ofícios passava uma má imagem. A Igreja era então um mau exemplo e foram-se dando alterações nas práticas religiosas, levando à violência por parte do povo.

   As críticas à Igreja começaram por afectar o clero, que não tinha utilidade, segundo Wiclif, professor inglês, que assim, se juntava à luta com os camponeses e lolardos. Acentuava-se aqui, o movimento dos humanistas contra a Igreja, criticando também papas, bispos e padres.

   Na busca de uma religião sincera e evangélica, preparava-se a Reforma Protestante. Esta mesma que se realizou no século XVI, com a ajuda de Martinho Lutero.

   Foi então Lutero que prosseguiu com uma revolução ou renovação teológica, através das suas noventa e cinco teses contra as indulgências. No entanto, esta nova reforma viria acentuar as divisões políticas na Europa, contribuindo para o abandono das ideologias políticas medievais. As indulgências eram concedidas pelo Papa a quem fizesse boas acções. Podiam ainda comprar-se indulgências para a remissão dos pecados, o que se veio a constatar na Alemanha, quando o Papa Leão X, ao precisar de dinheiro para as obras da Basílica de São Pedro do Vaticano, procedeu à venda de indulgências ao povo, que passava muito tempo a pagar para o esquecimento dos seus pecados, e dos mesmos dos seus familiares.

   Foi contra esta situação que, Lutero afixou na porta da Catedral de Wittenberg, as “95 teses contra as indulgências”.Críticas ao papado e aos dogmas da Igreja, fizeram-se sentir em Roma, o que levou Lutero à ruptura.

   Sendo excomungado para fora da Cristandade, Lutero criou uma nova doutrina, o Luteranismo. Nesta nova concepção, ele defendia que todo o Homem erra e que as boas acções são insuficientes, dizendo ainda que só ficará a salvo quem acreditar na Fé.

   Defendeu também a liberdade humana, liberdade de consciência, e a liberdade cristã.

   É hoje recordado como um grande pensador que, lutou contra o aproveitamento da Igreja através da imagem de Deus e contra as políticas que a suportavam, e que fez a distinção entre algo muito importante: as coisas de César e de Deus, acabando, consequentemente, com o totalitarismo em que o Homem é completamente absorvido pelo Estado.

publicado por António Luís Catarino às 13:29
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1 comentário:
De António Luís Catarino a 21 de Junho de 2006 às 14:14
Olá Rui. Gostei bastante deste teu trabalho, não desfazendo nos outros que me entregaste, claro. Parabéns e até Setembro cá te espero com os artigos que vierem.

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