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Domingo, 18 de Junho de 2006

O caminho para a reforma da Igreja, por Joana Fonseca, 10ºG

Nos finais da Idade Média, a Cristandade e a Igreja Romana viveram tempos difíceis. Durante os sécs. XIV e XV a Europa revelava-se numa Trilogia que a muitos assustava: fomes, guerras e pestes, que favoreceram o reaparecimento dos terrores apocalípticos, isto é, o medo do fim do mundo e as suas consequentes preocupações com a salvação da alma, que se acreditava ser o castigo de Deus para os pecados dos Homens. A arte foi um dos meios onde se espelhou com clareza esta obsessão da morte, com iluminuras como: “Triunfo da Morte” e “Dança Macabra”.

            Por outro lado, a Igreja reflectia uma imagem de desunião e decadência. É então que surge o Cisma do Ocidente: existiam dois papas, um vivia em Roma e o outro em Avinhão, dividindo a Cristandade que não sabia a qual dos dois obedecer. No entanto, o fim deste Cisma não significou o fim da crise da Igreja. Os Papas do Renascimento comportavam-se como sendo príncipes seculares, isto é, mais pareciam ser simples civis mas “dentro” da Igreja, escandalizando com as suas riquezas, luxos, desejo de poder e, até mostrando os seus filhos.

            No seio da Hierarquia Religiosa predominavam os maus exemplos e a Cristandade não demorou a reagir, com práticas religiosas modificadas e violentas críticas à Igreja. Muitos foram os que se renderam à Superstição e ao Fanatismo. A Feitiçaria acumulou adeptos e as Procissões de Flagelantes (ritos de autopunição) tornaram-se frequentes. Entretanto surge a Devotio Moderna, que era um movimento religioso que invocava à espiritualidade interior, baseada em princípios como: devoção de Deus; ajuda ao próximo e a oração fervorosa como chave do conhecimento.

            Inicialmente as críticas feitas à Igreja adoptaram uma faceta herética, ou seja, duvidava-se, ou até mesmo, negava-se alguns dogmas e verdades da Fé Católica. Em Inglaterra, Wiclif duvidou da utilidade do Clero e do valor dos sacramentos e apelou para o estudo da Bíblia. Associado a esta heresia surgiram os lolardos, que eram padres pobres que se juntaram aos camponeses na luta contra os senhores. Também na Boémia (situada na actual República Checa) apareceu Jan Huss, que defendeu a prática da comunhão por parte dos leigos, já que esta se encontrava reservada ao Clero; e em Florença, o monge Savonarola denunciou os vícios do Clero e do Papa Alexandre VI, sendo ambos condenados e levados à fogueira.

            No entanto, quem melhor que os Humanistas para retratar os abusos da Igreja? A eles lhe coube a crítica à corrupção, hipocrisia e ambição do Clero, abrindo caminho para a Reforma da Igreja.

 

 

BIBLIOGRAFIA:

·         Manual “O Tempo da História”, 3ª parte, 10º ano; Porto editora

·         Diciopédia 2004; Porto Editora Multimédia

·         Wikipédia

publicado por António Luís Catarino às 00:27
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