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A Igreja Romana recuperou forças a partir de 1540, lutando contra a expansão das Igrejas reformadas e tentando conquistar novamente os seus fiéis. Esta resposta da Igreja assumiu-se como uma Contra-Reforma porque afectou um combate doutrinário ideológico e repressivo ao protestantismo e como uma Reforma católica porque se renovou o catolicismo. O propósito do Concílio de Trento era fazer frente à Reforma Protestante, reafirmando as doutrinas tradicionais e arrumando a própria casa.
O Concílio de Trento foi convocado pelo Papa Paulo III, a fim de restringir a união da Igreja e reprimir os abusos, isto em 1546, na cidade de Trento, no Tirol italiano. Interrompido várias vezes, o concílio durou 18 anos e o seu trabalho terminou somente em 1562, quando suas decisões foram solenemente promulgadas em sessão pública.
O Concílio de Trento condenou a doutrina protestante da justificação pela fé, confirmando-se o papel das obras humanas na salvação, proibiu a intervenção dos príncipes nos negócios eclesiásticos e a acumulação de benefícios, definiu-se o pecado original e declarou, como texto bíblico autêntico, a tradução de São Jerónimo, denominada "Vulgata", colocou a tradição e os dogmas papais no mesmo pé de igualdade com a Bíblia, estabeleceu a supremacia dos Papas, recomendou a criação de escolas para a preparação dos que quisessem ingressarem no clero, denominadas seminários, manteve o latim como língua litúrgica e os sete sacramentos: Baptismo, Confissão, Eucaristia (consagração do pão e do vinho), Crisma, Matrimónio (união entre um homem e uma mulher), Penitência e Extrema-Unção.
Ao reafirmar o dogma e o culto tradicional, o Concílio de Trento permitiu uma maior capacidade doutrinária para se opor ao protestantismo.
Os primeiros países que aceitaram, incondicionalmente, o concílio foram Portugal, Espanha, Polónia e os Estados italianos. A França, agitada pelas lutas entre católicos e protestantes, demorou mais de meio século para aceitar oficialmente as normas e dogmas estatuídos pelo concílio, sendo mesmo o último país europeu a fazê-lo.
BIBLIOGRAFIA:
§ Site www.paginaoriente.com
§ Site www.benzisobrenomes.com
§ Livro “O Tempo da História”, 10ºano, 3ªparte