. Finalmente as férias e um...
. Vida e história de Jean-J...
. James Watt, por João Paul...
. A Conservação da Massa e ...
. René Descartes, por Ana P...
. A Passarola de Bartolomeu...
. Os Lolardos, por Rebeca B...
. A Revolução Francesa, por...
. As Guerras Religiosas do ...
. A Reforma Protestante e o...
Passam hoje 500 anos sobre um dos episódios mais trágicos da História de Portugal: quatro mil judeus foram mortos num banho de sangue sem precedentes, justificado pela Semana Santa e pela perseguição feita pelos cristãos. A data é assinalada com a inauguração de um memorial no Largo de São Domingos, um dos palcos principais da tragédia. Ao mesmo tempo, no Rossio quatro mil velas vão avivar a memória. |
|
Eram judeus convertidos ao cristianismo. Mas a conversão não os livrou da morte certa.
Na Semana Santa de 1506, e no decurso de três jornadas sanguinárias, mais de quatro mil foram assassinados.
Uma multidão enraivecida, apoiada pelas marinhas alemã, holandesa e francesa, massacraram homens, mulheres e crianças nas ruas da capital.
À época, corria o boato de que quem matasse um judeu, veria esquecidos os pecados de cem dias.
O massacre de Lisboa veio na sequência da expulsão dos judeus da vizinha Espanha. Aí, apenas o exílio surgia como alternativa a uma conversão ao Cristianismo.
Muitos encontraram então refúgio em Portugal, onde o Rei D. Manuel mostrava atitude mais tolerante para com o judaísmo.
Mas sob a pressão de Espanha, também em Portugal os judeus foram forçados a converter-se. A Inquisição seguia de perto a vida destes cristãos à força, pois acreditava-se que viviam a culto judaico em segredo. Condenados por heresia, centenas foram queimados vivos em Autos de fé nos séculos 16 e 17.
Com o exemplo do Clero, foi ganhando força na sociedade portuguesa o anti-semitismo, e aconteceu o massacre de Lisboa.
A matança caiu no esquecimento e são poucos os historiadores que lhe fazem referência.
Quinhentos anos depois, a memória é reavivada.
(SIC-Notícias, 19/04/2006)
O Cavalo de Tróia
Tróia, durante 10 anos esteve cercada pelos Gregos. O seu comércio havia sido destruído e tinham fome. Parecia que os Gregos haviam finalmente partido. Depois de construírem o gigantesco cavalo, tinham lançado fogo ao acampamento, embarcado nos seus navios e embarcado para ocidente em direcção à ilha de Ténedos, ao largo de Tróia, primeira escala da sua longa viagem de regresso.
Escancarando as portas da cidade após a aparente partida dos gregos – contam os poetas -, os Troianos reuniram -se à volta do cavalo, rejubilando, pensando o que fazer com ele. A maioria das pessoas defendia que se levasse o cavalo para dentro da cidade. Os mais cautelosos, entre eles o sacerdote Laocoonte, propunham que o cavalo fosse queimado ou arremessado de um rochedo abaixo, não confiando em nada que fosse oferecido pelos Gregos.
Entretanto, os Troianos decidiram levar o cavalo para o interior da cidade. Arrastaram –no até a cidadela. Nessa noite, quando os Troianos dormiam após as celebrações, a frota grega, voltou às escondidas para o continente. A um sinal do barco rei Agamémnon, Sínon abriu as tábuas laterais do cavalo de madeira. Os guerreiros que estavam dentro saltaram para fora e, massacrando os sentinelas das portas da cidade, abriram –nas ao exército que esperava no exterior . Os gregos incendiaram casas e mataram quantos encontravam. Alguns troianos, chefiados por Eneias, pegaram nas suas armas e enfrentaram os gregos desesperadamente para salvar o palácio de Priámo.
Tróia ficou em chamas, totalmente destruído. Diz –se que a Guerra de Tróia começou porque, Paris, um dos filhos do rei Priámo, de Tróia, raptou a bela Helena, mulher de Menelau, rei de Esparta.
Caros amigos:
Recebemos, aqui no Esas História, um mail extremamente simpático do Artur Vieira. Antes de o lerem, fica aqui um pedido que faço publicamente a todos os alunos que se dedicam à divulgação e ao estudo da História: colaborem no www.esasmais.com ! Tenho a certeza que o Artur não se importará de eu ter divulgado o mail, mas é pela causa...
Vamos lá pessoal, toca a colaborar com a escola.
António Luís Catarino
O mail recebido e que gostaria que todos partilhassem aqui é este:
D. João III morreu três anos depois de o neto nascer. D. Sebastião subiu ao trono apenas com três anos de idade! Claro que, sendo tão pequeno, não podia governar, mas não deixava por isso de ser ele o rei.
Educado com excesso de mimo, habituado a ocupar o lugar de honra em todas as cerimónias desde os três anos de idade, saudado na rua, tratado com respeito e deferência em todas as situações, cresceu convencido de que Deus o fizera um ser excepcional, destinado a realizar façanhas especialíssimas.
Mas até isso acabou por lhe ser vedado a intervalos regulares, por causa de uma doença estranha que se declarou quando ele tinha onze anos. Sofria de tonturas, desmaios, arrefecimento das pernas e outros sintomas muito desagradáveis.
Esta debilidade física decerto contribuiu para o desinteresse total em relação a mulheres.
Subiu ao trono com catorze anos, e a partia daí fizeram–se esforços para lhe arranjar noiva, mas nenhum casamento se concretizou.
O jovem rei recusava-se a enfrentar os seus problemas pessoais. Detestava que se referissem à doença, não cumpria as ordens dos médicos, continuando, por exemplo, a andar de cavalo, o que lhe fazia muito mal. Da mesma forma, ignorava os problemas do reino, preferindo entregar-se a sonhos fantásticos acerca do seu destino.
E não conhecia o País. Embora tenha feito várias viagens, ficou-se sempre pela zona centro e sul. No entanto, deslocou-se ao Norte de África, permanecendo em Ceuta e em Tânger, onde alardeou o seu desejo de lutar contra os infiéis e de ali fazer conquistas como os outros reis antes de si tinham feito.
Quando surgiram conflitos entre dois chefes mouros no Norte de África, D. Sebastião considerou que chegara a altura de agir e ofereceu-se a um deles para o ajudar.
Os mouros eram Mulei Mafamede e Mulei Moluco. O rei português aliou-se ao primeiro e pediu ao tio, Filipe II de Espanha, que participasse com ele na guerra. Este recusou. O projecto não agradava a Espanha nem a Portugal. Muitos nobres tentaram convencê-lo a desistir e o povo manifestava-se contra.
Convencido de que o destino não lhe permitia falar, D. Sebastião proclamou alto e bom som que a expedição se faria mesmo que o País inteiro estivesse contra.
Apesar de o País atravessar uma crise financeira grave, não olhou a despesas e preparou uma armada impressionante.
Em 1578 o povo viu partir os navios na maior inquietação. Temia pela vida dos seus homens e pela vida do rei, que não deixava descendentes.
O desembarque fez-se perto de Arzila, mas o grande encontro de tropas foi a noroeste de Alcacér Quibir. As tropas mouras eram superiores em número e contavam com uma cavalaria poderosa, que desnorteou o exército português. D. Sebastião queria comandar pessoalmente todos os movimentos, mas a verdade é que ele nem os seus chefes militares tinham experiência naquele tipo de guerra. As tropas esperavam ordens que não vinham, e gerou-se a maior das confusões. Mulei Moluco conseguiu separar o exército português em vários grupos e cortar-lhes a retirada.
Na manhã de 4 de Agosto os portugueses afogaram-se num mar de sangue. Centenas de nobres e milhares de homens do povo deram a vida por uma causa louca. Muitos ficaram prisioneiros e só a troco de resgates altíssimos conseguiram ser libertados.
Mulei Moluco desapareceu em combate, Muleiu Mafamede morreu afogado num rio e D. Sebastião desapareceu na areia do deserto entre os mortos e o seu cadáver nunca foi encontrado.
O resultado e consequências desta batalha (também conhecida como a Batalha dos Três Reis) é catastrófico para Portugal. Morre o rei, D. Sebastião, não deixando sucessor, o que levanta uma crise dinástica e ameaça a independência de Portugal face a Castela, pois um dos candidatos à sucessão é Filipe II de Espanha. Filipe vem efectivamente a ascender ao trono em 1580, após a morte do Cardeal D. Henrique. A maioria da nobreza portuguesa que participara na batalha ou morreu ou foi aprisionada. Para pagar os elevados resgates exigidos pelos marroquinos, o país ficou enormemente endividado e empobrecido financeiramente.
Cleópatra é geralmente lembrada como uma mulher fatal egípcia, uma sedutora libertina que se matou por amor ao general romano Marco António. Há pouca verdade nisso. Embora Cleópatra fosse rainha daquele antigo reino, não corria nas suas veias uma só gota de sangue egípcio. Ela era grega da Macedónia; sua capital egípcia, Alexandria, era uma cidade grega, e o idioma da sua corte era o grego. Sua dinastia fora fundada por Ptolomeu, general macedônio de Alexandre, o Grande, que depois da morte deste se fizera rei do Egito.
Não havia o menor indício de ligações amorosas de Cleópatra, a não ser com Júlio César e, três anos depois da morte de César, com Marco António. E estas não foram ligações ao acaso mas sim uniões públicas, aprovadas pelos sacerdotes de então e reconhecidas no Egipto como casamentos. É absurda a versão de que ela era uma mulher sensual, que usou de todos os truques para seduzir esses homens. Júlio César, uns 30 anos mais velho do que ela, já tivera quatro esposas e inúmeras amantes. Marco António, 14 anos mais velho do que a jovem rainha, era também um conquistador conhecido. E, no fim, não foi por amor a ele que Cleópatra se matou, e sim pelo desejo de escapar à degradação nas mãos de outro conquistador.
Seus feitos, porém, revelam que ela foi uma mulher brilhante, engenhosa, que passou a vida lutando para impedir que seu país fosse aniquilado pelos romanos.
Nascida em 68 ou
Foi essa a Cleópatra que César conheceu no Outono de
Quer o estratagema se destinasse a evitar os assassinos a soldo do irmão, quer se destinasse a impressionar César, o fato é que a sua entrada na cidade foi uma das mais sensacionais de todos os tempos. Sua coragem e seu encanto concorreram para convencer César de que seria de boa política restituir-lhe o trono. E, pouco tempo depois desse primeiro encontro, ela estava grávida.
Talvez para impressionar César com a riqueza do Egipto, Cleópatra organizou na primavera seguinte uma expedição para subir o Nilo. Durante semanas, ela e César navegaram pelo rio num luxuoso barco-residência, acompanhados por 400 embarcações levando tropas e provisões. Em Junho, Cleópatra deu à luz um filho, Cesarion ou Pequeno César,
Seus astrónomos reformaram o calendário romano, criando o calendário no qual se baseia o nosso actual sistema. Seu poder parecia absoluto. De repente, 20 meses depois de Cleópatra chegar a Roma, Júlio César foi assassinado.
Na luta pelo poder, mergulhou Roma numa guerra civil, os contendores procuravam seu auxílio. Ao que parece, sua política foi de cautelosa espera, para ver quem se tornaria o sucessor de César.
Quando Marco António surgiu como homem forte do Oriente, pediu a Cleópatra que fosse ao seu encontro
Ao terminar o banquete, Cleópatra deu de presente a Marco António o prato de ouro, as formosas taças, os suntuosos canapés e bordados que tinham sido utilizados para servi-lo. Na noite seguinte ofereceu nova festa a Marco António e seus oficiais, e, quando eles partiram, todos os convidados receberam idênticos presentes. Seu propósito não era conquistar a afeição de Marco António, mas impressioná-lo com a riqueza ilimitada do Egipto e, portanto, com as suas potencialidades como aliado.
Três meses depois, Marco António foi a Alexandria, e lá passou o Inverno. Partiu na primavera, seis meses antes de Cleópatra dar à luz os seus filhos gémeos, e passou quase quatro anos sem tornar a vê-la. Nesse intervalo, Cleópatra fortaleceu as defesas de seu país, organizou sua esquadra, acumulou ouro e provisões. Quando Marco António, na esperança de expandir seu poder no Oriente, a convidou a ir ao seu encontro na Síria, ela foi, mas resolvida a impor condições. Conseguiu obter um acordo pelo qual seriam dadas ao Egito todas as vastas áreas que haviam sido propriedade dos Faraós 1400 anos antes, mas que eram então províncias romanas. Marco António concordou também com um casamento legítimo, e, para comemorar o acontecimento, foram cunhadas moedas com as efígies dos dois. Nessa ocasião, Cleópatra começou uma nova etapa de seu reinado.
Então com 33 anos, partiu com Marco António para fazer guerra aos persas, mas no Eufrates teve de desistir da campanha. Estava novamente grávida. A criança nasceu no Outono, e naquele Inverno chegaram apelos desesperados de Marco António: seu exército fora destroçado, e os únicos remanescentes das tropas mal tinham conseguido escapar para a costa da Síria. Com dinheiro, provisões e armas, Cleópatra foi em seu socorro.
No ano seguinte,
De repente, em Actium, na costa ocidental da Grécia, ao cair da tarde de 2 de Setembro do ano
Com a chegada do inimigos na fronteira do Egipto, a esquadra e cavalaria de Cleópatra forma embora, mas ela permaneceu em Alexandria, pensando em poder negociar com Otávio. Com a aproximação do inimigo Marco António suicidou-se. Otávio conseguiu apanhar Cleópatra viva, ameaçou-a se ela se suicidasse, ele mataria os seus filhos
Embora Otávio prometesse clemência, Cleópatra presumiu que seu destino seria semelhante ao de centenas de outros reis cativos, que haviam sido levados em cortejo pelas ruas de Roma, acorrentados, para serem depois executados. Audaciosa até o fim, fingiu abandonar qualquer ideia de suicídio. Obtendo permissão para visitar o túmulo de Marco António, parece que conseguiu comunicar-se com partidários fiéis quando a sua liteira era carregada pelas ruas. Voltou aos seus aposentos, tomou banho, jantou e mandou que suas servas a vestissem como Vênus. Sobre o que aconteceu depois só se sabe que quando os oficiais romanos arrombaram seus aposentos encontraram Cleópatra morta. Segundo a lenda, a rainha se deixara morder por uma víbora que lhe fora mandada como contrabando numa cesta de figos.
Quando se comemorou em Roma a conquista do Egipto por Otávio, foi arrastada pelas ruas uma estátua de Cleópatra com uma víbora agarrada a um dos braços. Os seus três filhos com Marco, António, Cesarion, foram obrigados a marchar na degradante procissão.
Livro: “Les Maladies ont une Historie” , em português “ As doenças têm História;
Autor: Goff, Le Jacques
Editora: Terramar, 1985
A doença pertence à história, em primeiro lugar porque não é mais do que uma ideia, um certo abstracto numa “ complexa realidade empírica e porque as doenças são mortais. Onde estão as febres terças e quartãs dos nossos antepassados? A doença pertence não só à história superficial dos progressos científicos e tecnológicos como também á história profunda dos saberes e das práticas ligadas ás estruturas sociais, ás instituições, às representações, ás mentalidades. Desde a idade média, o jogo da doença e da saúde, “joga-se cada vez menos em casa do doente e cada vez mais no palácio da doença, o hospital.
Optei por analisar o capítulo 2 no ponto: “QUE A PESTE SEJA DO RATO”, pela curiosidade despertada nas aulas sobre a doença.
Repentinamente em 1348, uma terrível epidemia, a peste negra abateu-se sobre o Oriente. Trazida pelos marinheiros genoveses que haviam entrado em luta com os Tártaros, nas feitorias de Crimeia, esta doença foi a mais grave epidemia de que há memória.
Propagou-se por toda a Europa, França, Península Ibérica, Inglaterra, Alemanha, Escandinávia, numa mancha quase circular.
Culpa-se o rato negro (mus rattus) pela transmissão da peste, através da picada deste para o Homem.
A peste tinha um carácter bubónico, fazendo nascer tumefacções nas virilhas, axilas e no pescoço. Alem disso era pulmonar, propagando-se pelo ar respirável, o que a tornava altamente contagiosa e fatal levando á morte em dois, três dias, chegando a fazer famílias a abandonar os parentes infectados pela doença, á sua sorte. Nenhuma outra doença levou a semelhantes loucuras, tudo era justificado pelo pânico de todos a esta doença terrível.
Hoje espantamo-nos, com tamanha ingenuidade dos físicos na altura, mas falamos de medicina primitiva, medicina esta baseada na falta de higiene…
Uma doença que levou populações inteiras á morte, que levou a alterações demográficas inacreditáveis. Mais que uma doença, ficou para a História um período de terror, de desgraça, de sofrimento.
Concluo afirmando que é de facto necessária continuar a investir nas inovações da medicina cientifica… Para evitar que se espalhe por ai a peste do século XXI, peste esta conhecido pelo nome de Cancro ou de Sida.
Francisca Ferreira
Um novo estilo artístico, o Gótico…
Estende-se a partir da ilha de França ao continente Europeu, entre os séculos XII e XVI.
Quando me refiro à Arte Gótica, faço questão de enumerar além da arquitectura, tudo o resto que dá vida a esta arte, como é o caso da pintura, da escultura, das artes decorativas (manuscritos iluminados, os códices), a joalharia e a ourivesaria…
Falando de arquitectura…
O fenómeno fundamental da arquitectura gótica é a nova interpretação do muro e da abóbada. A importância do muro diáfano e da abóbada de cruzamento de ogivas, aliada ao arco quebrado (apontado), embora já conhecido no Românico, demonstram a inutilidade de saber quais dos elementos surgiu primeiro.
O impulso que originou as duas invenções (desmaterialização das paredes e abóbadas de cruzamento de ogivas) foi uma nova metafísica da luz.
A teologia da luz é fundamental para se conhecer a arquitectura religiosa gótica. O espaço da Catedral gótica exige luz para que os crentes sintam a presença de Deus através da luz divina que atravessa as notáveis rosáceas com os seus vitrais plenos de policromia.
Para se perceber a luz sensual das igrejas Românicas menos iluminadas, mais escuras relaciona-se com a necessidade de uma procura divina e deste modo a diferença do significado da verticalidade do românico face ao gótico onde o ambiente é banhado pela presença de Deus.
De imediato se distinguem as catedrais góticas dadas a sua elevação e verticalidade. Impressionantes por um exterior imponente e profusamente decorado, as igrejas góticas impressionam também por um interior amplo elevado e luminoso, (como já referi), de formas arquitectónicas graciosas e leves, quase sem peso, se as compararmos com a solidez maciça dos interiores românicos.
Este novo estilo artístico de que vos falo, o gótico, tem origem no orgulho do homem burguês, no seu patriotismo local, e é neste sentido que não se poupa, há que embelezar e engrandecer as cidades, contribuindo com quantias avultadas para as grandes construções urbanas.
E a combinação engenhosa de elementos arquitectónicos, que referi anteriormente, permite elevar as construções góticas a alturas até então desconhecidas, deste modo a anunciar a importância do burgo e das suas gentes.
É possível afirmar que mais que uma arte, o gótico foi uma nova mentalidade…
E demonstrando o meu “patriotismo” neste pequeno artigo, tenho o orgulho de frisar que este estilo se afirmou no nosso país, no século XIII, (um pouco mais tarde) ou não fosse de Portugal que estivéssemos nós a falar…A introdução deste estilo, ficou a dever-se á ordem Cisterciense.
O exemplo mais notável é o da abadia real de Alcobaça.
Mais tarde este estilo vai adquirindo uma feição própria, conhecida como “estilo manuelino”.
Francica Ferreira, 10ºG