.Julho 2006

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
28
29
30
31

.posts recentes

. Finalmente as férias e um...

. Vida e história de Jean-J...

. James Watt, por João Paul...

. A Conservação da Massa e ...

. René Descartes, por Ana P...

. A Passarola de Bartolomeu...

. Os Lolardos, por Rebeca B...

. A Revolução Francesa, por...

. As Guerras Religiosas do ...

. A Reforma Protestante e o...

.arquivos

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Novembro 2005

. Outubro 2005

.links

Um espaço para a História da Escola Secundária Aurélia de Sousa - Porto

.favorito

. E o homem com livros cont...

Terça-feira, 31 de Janeiro de 2006

RTP2: ROMA, estreia de uma série a ver todas as 2ª, às 23h.

Rome.jpgRoma na RTP2
ESAShistória - ****

Já vimos o primeiro epidódio ontem e também sabemos que um professor deve ter cuidado em recomendar uma série aos seus alunos antes de a ver. Todos sabíamos do quem falávamos: a equipa era a mesma de «Os Sopranos» e de «Sete Palmos de Terra» o que, em princípio, nos daria uma garantia de qualidade. E assim foi. A série é bem realista (às vezes demais, mas isso será para outras críticas), decalca bem o quotidiano romano logo antes da queda da República substituída pelo Império do jovem Octávio e os actores são muito bons. No entanto, pergunto-me a mim mesmo qual a razão que leva, hoje em dia, à proliferação de séries e filmes sobre Roma e sobretudo aos efeitos especiais das lutas com sangue a jorros e com cenas explícitas. Será para desviarmos a atenção de diálogos e situações menos conseguidas? De qualquer maneira o «ESAShistória» dá **** à série. A continuar a ver, mas com o espírito crítico sempre atento e em guarda, está bem?
ALC

Séries Estrangeiras
«ROME»

THE STOLEN EAGLE
Nº 1 de 12
Uma fantástica série de época, uma super-produção com a qualidade BBC
Episódio 1
Ano 52 A.C.
Após o triunfo na Gália, Júlio César é vítima de um roubo e dos planos de Pompeu Magno. Dois soldados demonstram o seu valor, enquanto uma mulher usa os seus filhos para jogar com os dois lados de um conflito que está só no início.
--------------------------------------------------------------------------------
52.a.c.Quatrocentos anos depois da fundação da república, Roma é a cidade mais rica do mundo, uma metrópole cosmopolita de 1 milhão de pessoas, o epicentro de um império em expansão.
Depois de 8 anos de guerra, Júlio César completa a conquista da Gália e vai voltar a Roma. Dois dos seus soldados da 13ª legião Lucius Vorenus e Titus Pullo são os elementos centrais da narrativa, através das quais é tecida a história desta série. Roma é um drama de amor e traição, senhores e escravos, maridos e mulheres e decorre nos tempos épicos da queda da república e da criação do império.

Duração: 60M
Realização: Michael Apted, Allen Coulter
Com: Kevin McKidd, Ray Stevenson, Polly Walker,Kenneth Cranham, Lyndsay Duncan
publicado por António Luís Catarino às 10:13
link do post | comentar | favorito

EXPOSIÇÃO: O OLHAR FAUVE - MUSEU DO CHIADO, LISBOA (até 19 de Março)

FauveNET.jpgAlbert Marquet

Se forem a Lisboa (principalmente os alunos do 9º ano) não percam esta exposição no Museu do Chiado sobre os fauvistas. Até 19 de Março. Acreditem que é a primeira exposição em Portugal sobre o tema.
ALC

O Museu do Chiado apresenta a primeira exposição no nosso país dedicada ao Fauvismo. "O Olhar Fauve" é uma selecção de obras da colecção do Musée des Beaux-Arts de Bordeaux. Obras de artistas como Matisse, Renoir ou Kokoschka podem ser vistas até 19 de Março.
Com esta exposição, o Museu Nacional de Arte Contemporânea associa-se à celebração do centenário do movimento Fauvista - um momento muito preciso da história da pintura surgido em 1905 no Salão de Outono, em Paris, quando o crítico Louis Vauxcelles denominou o que viu como "cage aux fauves" - "jaula de feras". Apesar de curto (durou de 1905 a 1908), este movimento, que demonstrava uma nova maneira de olhar a pintura, numa atitude expressionista que utilizava cores exuberantes, foi o primeiro grande movimento "avant-garde" europeu do século XX.
(notícia extraída do PUBLICO.PT)
publicado por António Luís Catarino às 09:56
link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2006

BREVE HISTÓRIA DA FLANDRES, por Rui Moreira, 10ºG

flandres.gifA bandeira da Flandres

A Flandres é actualmente uma comunidade eleitoral do estado federal belga, constituída por organizações sociais e políticas e instituições da Comunidade Flamenga, absorvendo todas as competências da região flamenga. Bruxelas é a capital deste estado com mais de 6 milhões de habitantes e onde se reúne a Comissão Europeia.
A história da Flandres data do século XIV quando ganhou a Batalha de Courtrai à França, conquistando a sua independência. O seu grande desenvolvimento deu-se devido ao Condado da Flandres, estado europeu independente (segundo alguns historiadores) e também devido à sua posição geográfica, que atraía comerciantes dos quatro cantos do mundo. A importação e exportação de produtos nos seus portos, levou-a a estar sempre presente nas principais rotas do comércio, como um ponto forte da construção naval. Era conhecida pela exportação de têxteis e folhas de alumínio. A cidade de Bruges destacou-se dentro deste estado pelo seu porto, assumindo-se como um ponto de encontro para a troca de produtos pelos mercadores estrangeiros. Este poder comercial traduzia-se em delegações em outros países para a compra e venda de produtos.

carnaval_bafcop.jpgO carnaval de Flandres (gravura antiga)
Mais tarde, no século XVI, houve uma ocupação da Espanha por parte do Rei Filipe II que passou o comércio para Antuérpia, e deslocou grandes obras de arte flamenga para Espanha. Também ocupada pela Áustria e pela França, passou para domínio holandês no século XIX até à formação do Reino da Bélgica. A partir da independência, a Bélgica foi dando cada vez mais importância à diferenciação cultural bipolarizada entre flamengos e valões (da Valónia, outro estado federal da Bélgica) o que permitiu ao longo do tempo uma maior promoção das identidades regionais com um consequente bem-estar sócio-cultural que a levou novamente à prosperidade económica.

Outras informações:
- Língua oficial: Holandês
- Hino: “De Vlaamse Leeuw”
- Ministro-presidente: Yves Leterme
publicado por António Luís Catarino às 18:38
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

BIOGRAFIA DE MAX PLANCK, por João Saraiva, 9ºB.

planck-max-physics-2.jpg
Planck, físico contemporâneo dos mais importantes, é considerado o criador da teoria quântica.
Max Karl Ernst Ludwig Planck, nasceu no dia 23 de Abril de 1958, na Alemanha, em Kiel. Foi o sexto filho de Emma Patzig e Julius Planck, um professor de Direito Constitucional na sua cidade natal.
Aos 9 anos mudou-se para Munique. Nesta cidade fez os seus estudos no Instituto Maximiliano, onde foi considerado um aluno brilhante. Aos 17 decidiu iniciar os seus estudos em Física, depois de ter considerado seriamente a actividade musical. Após um ano a fazer especialização na universidade de Berlim, voltou a Munique, onde com 21 anos defendeu uma tese sobre o segundo princípio de termodinâmica e se doutorou. Após cinco anos, de ensino em Munique, mudou-se para Kiel e finalmente para Berlim, em 1889.
Em 1892, foi promovido a professor catedrático na mesma universidade, onde continuou a ensinar até 1927.É durante esta sua estadia em Berlim que começam os seus trabalhos de investigação.
Em 1900, Planck confrontou-se com um pequeno problema pois a fórmula para medir as frequências falhava redondamente nas energias mais altas.Com um golpe de intuição – e génio- , Planck conseguiu uma fórmula que descrevia bem todas as frequências. Mas era só matemática... Tentou compreender a fórmula e, em 14 de Dezembro de 1900, anunciou a sua hipótese física: que as trocas de energia não acontecem de forma contínua e sim em doses, ou pacotes de energia, que ele chamou quanta. Daí surgiu o nome de Teoria dos Quanta. Esta teoria abriu caminho para a Física Nuclear. O desenvolvimento das pesquisas nesse sentido foi tarefa para Albert Einstein.
Pela formulação desta teoria foi galardoado com o Prémio Nobel da Física em 1918. Devido às suas descobertas foi nomeado membro da Royal Society, foi várias vezes condecorado e ganhou várias medalhas.
Desempenhou influentes cargos científicos. Foi secretário das secções de Ciências e Matemáticas da Academia Prussiana de Ciências e presidente da Sociedade Kaiser Wilhelm para a promoção da Ciência, hoje rebaptizada com o seu nome.
Casou-se em 1887 com Marie Merck, filha de um banqueiro da Baviera. Ficou viúvo e voltou a casar-se, em 1910 com a sua prima Marga. Da sua primeira mulher teve quatro filhos (duas filhas e dois filhos) e da segunda um filho.

planck-max-quantum-theory.jpg
Apesar dos seus êxitos científicos, nem sempre foi feliz. O seu primeiro filho morreu, na Primeira Grande Guerra, as suas filhas gémeas morreram ao dar à luz e a sua casa foi destruída na Segunda Grande Guerra.
Max Planck , morre na sua casa em Gotinga no dia 3 de Outubro de 1947. E deixou-nos com esta teoria, que está dar novos filhos ao mundo, como as nanotecnologias, ou engenharias atómicas, que permitirão no século XXI vidas hoje dificilmente imagináveis. Ainda sobre a Teoria dos Quanta convêm salientar que muitos cientistas defendem que Einstein, foi o primeiro, mesmo antes de Max Planck, o descobridor dos Quanta.
publicado por António Luís Catarino às 18:24
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

HITLER, uma nova teoria a ter em conta, por Filipe Rollo, 9ºB

main_hitler.jpg
Adolf Hitler(1889-1945)

Fundador do Partido Nazi e Chanceler da Alemanha (1933-1945). Nasceu na Áustria, em 1889. Durante a I Guerra Mundial (1914-1918) serviu com as tropas da Bavária, sendo ferido e condecorado com a Cruz de Ferro (primeira classe), por actos de bravura. Os conflitos da I Guerra Mundial se deram entre a Alemanha, aliada do Império Otomano (Turquia), Bulgária, e Império Austro-Húngaro, e as forças da coalizão composta por Grã-Bretanha, França, Rússia, Sérvia, Grécia, Roménia, Montenegro, Portugal, Bélgica, Itália, Japão e EUA. Com sua derrota, a Alemanha sofreu grandes prejuízos. O Tratado de Versalhes, de 1919, obrigava a Alemanha a arcar com as dívidas de guerra, abrir mão de territórios próprios e coloniais, e a submeter-se a um processo de desmilitarização. O Tratado também estabelecia a criação da Liga das Nações, tendo no comando os vencedores, e colocava sob o cuidado desta as colónias alemãs. Uma das consequências dessa política foi o empobrecimento do povo alemão e um enorme processo inflacionário da economia. Buscando as causas da derrota, parte da população a atribuiu aos judeus e aos comunistas, que não seriam fiéis à pátria. Esta crença em parte foi alimentada pela Declaração de Balfour, produto da acção sionista, e pela Revolução Russa, ambas do ano de 1917. Aproveitando esta situação económica e política, Hitler uniu-se a outros nacionalistas para fundar em 1920, em Munique, o Partido Nacional-socialista, ou Nazista. Em 1923, eles tentaram depor o governo republicano da Bavária através de um golpe, mas fracassaram e Hitler foi preso. Durante os nove meses que esteve na prisão, aproveitou a fama conquistada para escrever o Mein Kampf (Minha Luta). A obra, dirigida aos militantes do partido, resume a ideologia do Nazismo e faz uma análise dos factores que teriam levado a Alemanha à derrota; entre este Hitler coloca a diversidade racial do Império Austro-Húngaro, a mistura de raças, a corrupção da democracia e do liberalismo, e a acção política de judeus e comunistas. Como solução defende o isolamento racial, a centralização do poder, um estado militarista e intervencionista na economia, e a intolerância com a diversidade ideológica. O livro também dá lições sobre o comportamento psicológico das massas e como conquistá-las. O partido teve inicialmente apoio discreto, e mesmo era ridicularizado, mas com o aumento do empobrecimento da população trabalhadora, o discurso nazi começou a ter crescente aceitação, já sendo em 1929 uma poderosa força política. O anti-comunismo nazista atendia aos interesses das elites alemãs e de outros estados europeus temerosos do poder crescente da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Hitler foi derrotado nas eleições de 1932 para a presidência, mas o eleito, Pres. Paul von Hindenburg, nomeou-o chanceler no ano seguinte. Hitler, então, dissolveu o Reichstag, a câmara baixa do parlamento alemão, e convocou novas eleições. Em 27 de Fevereiro, ocorre um incêndio no prédio do Reichstag e Hitler lança a acusação sobre os comunistas. A resposta popular foi uma enorme vitória dos nazistas, que já em Março deram a Hitler poderes ditatoriais. Acompanhado de outros nazistas como Goering, Himmler e Goebbels, ele passa a perseguir toda a oposição, além de minorias étnicas e religiosas. Em 1934, o parlamento alemão vota a favor da concentração das funções de presidente e de chanceler. Remilitarizando o país, Hitler consegue levar a Grã-Bretanha e a França a assinarem, em 1938, o Pacto de Munich, cedendo a região dos Sudetos, então território da Checoslováquia, para a Alemanha. O Presidente Benes, da Checoslováquia impotente renuncia, e o Primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Neville Chamberlain voltou à Londres afirmando ter conseguido a paz. Hitler aliou-se com Benito Mussolini, da Itália, por quem tinha pessoal admiração e de quem copiara o modelo de centralizado de administração do poder partidário; e com Francisco Franco, da Espanha, a quem ajudou na Guerra Civil Espanhola. A Áustria foi absorvida pelo "III Reich", e a Tchecoslováquia foi repartida. O governo comunista de Josef Stálin, da URSS, assinou com ele, em 1939, um pacto de não agressão, dando a Hitler a liberdade para invadir a Polónia, e iniciar a II Guerra Mundial. Já antes disso leis racistas foram estabelecidas e minorias étnicas (ciganos, eslavos, judeus, mestiços, etc.) foram perseguidas, junto com oposicionistas e outros grupos (homossexuais, Testemunhas de Jeová, comunistas, católicos). Milhões foram confinados em campos de concentração e mesmo mortos - o que veio a ser chamado de Holocausto. Em sua estratégia de guerra, a Alemanha forma com a Itália e Japão uma coalizão (o Eixo), contra a qual se voltam inicialmente a Inglaterra, a França e a Rússia e, depois, os EUA (os Aliados) e outras nações, inclusive o Brasil, sob o governo do Estado Novo de Getúlio Vargas. Hitler comanda as acções militares. Após vitórias iniciais, a Alemanha vai pouco a pouco sendo minada militarmente e já em 1944 os Aliados estão com franca vantagem. Mas Hitler insiste em continuar lutando, o que leva alguns militares, também nazistas, a fazer tentativas de assassiná-lo, escapando porém Hitler de todas elas. Numa dessas estava envolvido o General Rommel que, com o malogro da tentativa, foi forçado a se envenenar. Em 30 de Abril de 1945, Adolf Hitler suicida-se num bunker (uma fortaleza) em Berlim, junto com sua mulher Eva Braun.

Mussolini_hitler.jpgMussolini e Hitler

Hitler e a América do Sul.
Segundo o ex-embaixador Sérgio Correa da Costa, que serviu na Argentina entre 1944 e 1946, os nazistas tinham um projecto de redivisão territorial da América do Sul de bases raciais. Países predominante branco como a Argentina seriam os grandes beneficiados. O coronel nacionalista Juán Domingos Perón, que viria a se tornar um dos mais destacados líderes argentinos, teria declarado em 1943, algumas semanas antes de chegar ao poder, "Uma vez caído o Brasil, o continente sul-americano será nosso" e, "A luta de Hitler, na paz e na guerra, nos servirá de guia". A estratégia de Hitler para o Brasil seria fraccioná-lo e infiltrá-lo ideologicamente. Hitler teria declarado, em 1933, "Criaremos no Brasil uma nova Alemanha. Encontraremos lá tudo de que necessitamos". A estratégia para essa conquista teria a seguinte orientação, "Não desembarcaremos tropas como Guilherme, o Conquistador, para dominar o Brasil pela força das armas. Nossas armas não são visíveis. Nossos 'conquistadores' (...) têm uma tarefa mais difícil que a dos originais, razão pela qual disporão de armas igualmente mais difíceis". A ideia do estabelecimento de um domínio sobre as populações indígenas, negras e mestiças sul-americanas eram anteriores a Hitler; na Alemanha, teóricos teriam-se dedicado a projectos de ocupação de terras na América do Sul já desde o séc. XIX. As colónias germânicas existentes no Sul do Brasil, e em países como o Uruguai, Argentina e Paraguai, serviriam de base para uma 'Alemanha do Sul' nos projetos do nacionalista alemão Otto Richard Tannenberg, expressos num livro publicado em 1911. Durante o regime nazista, órgãos do partido dedicaram-se ao estudo do Lebensraum (espaço vital), o planejamento da distribuição das populações arianas pela Europa e pelo mundo. No Brasil, o partido nazista teria agido principalmente em São Paulo, onde a oposição a Getúlio Vargas era maior. Actuavam secretamente, organizando-se em células, sendo uma de suas lideranças K. von Spanus. Ter-se-iam infiltrado na polícia e perseguido e eliminado lideranças, principalmente de esquerda. Sérgio Correa da Costa cita o caso do assassinato de Tobias Warchawski, denunciado como uma acção nazi-integralista pela, nas palavras do autor, imprensa independente. O projecto de Hitler seria a incorporação de territórios onde houvessem minorias germânicas, por isso a política getulista (de Getúlio Vargas) de nacionalizar as comunidades com grande presença estrangeira, preocupava os nazistas e alimentava a ideia de fraccionar o país. Destaque nosso, os integralistas, embora se assemelhassem aos nazistas e comunistas na defesa de regimes hostis às democracias liberais, ao contrário dos nazistas eram defensores da integração racial, por isso seu nacionalismo nativista não agradava ao partido nazista. A ideia de ocupar terras fora da Europa para resolver problemas demográficos e conflitos étnicos, religiosos e raciais europeus não foi um caso isolado ocorrido entre nacionalistas alemães. A mesma ideologia de deslocamento e/ou eliminação da população nativa orientou as políticas de povoamento da América do Norte, da África do Sul, da Palestina, e, no Brasil, na entrega de terras ocupadas por quilombolas, populações indígenas e mestiças a imigrantes europeus
publicado por António Luís Catarino às 18:06
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2006

A CRIAÇÃO DA DEMOCRACIA EM ATENAS, por Inês Pinto, 10ºG

atenas.jpg
No séc.VIII a.C., numa pequena província da Grécia, uma minúscula cidade começou a afirmar-se no mundo, principalmente devido à sua participação no domínio da cerâmica. Depressa essa cidade viria a tornar-se Atenas, o berço de conhecidas personagens, tais como Homero, Péricles e Sócrates.

Nessa província, de nome Ática, e do mesmo tamanho que ¼ da Bélgica, vivia um povo de modestos camponeses, que cultivavam a oliveira e a vinha e faziam criação de ovelhas e cabras. As poucas famílias aristocráticas exerciam naquela terra um regime oligárquico: eram as famílias ricas que detinham o poder e eram proprietárias das terras. Como acontece a maioria das vezes na História, o povo revoltou-se contra tal forma de poder, iniciando um longo caminho de revoltas e instabilidade.

Drácon, em 621 a.C., tentou pôr fim aos tumultos impondo o primeiro conjunto de leis escritas da história da Grécia, e tinham de ser cegamente obedecidas. Contudo, estas represálias só contribuíram para aumentar o rancor do povo à oligarquia. Sólon, em 594 a.C., tentou o que Drácon não conseguira, com mais um conjunto de reformas (entre as quais, dividiu o povo em quatro classes, dividindo entre elas os cargos militares), impondo, ao mesmo tempo, a tirania. Pisístrato substituiu-o entre 561 e 528 a.C. mas, apesar de e encorajando a implantação todo o seu talento em lisonjear o povo (construindo monumentos de elevado prestígio, desenvolvendo a cerâmica das etnias) não consegue parar o vendaval de revoltas populares. Por fim, Clístenes, membro de uma das grandes famílias aristocráticas da zona, conquistou o poder e instaurou a democracia – uma forma de governo novo em que o poder estava dividido entre todos os cidadãos homens, ricos ou pobres.

http://www.fotonostra.com/albums/europa/fotos/atenas.jpg

Inês Filipa Teixeira Pinto 10ºG nº 8

Bibliografia:
“O tempo da História” 10º ano, 1ª Parte
COUTO, Célia Pinto do; ROSAS, Maria Antónia Monterroso
Porto Editora
publicado por António Luís Catarino às 21:53
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

A ARTE GÓTICA, por Diana Alves, 10ºG

gotica_2.jpgCatedral de Lincoln -- Lincolnshire, Inglaterra

O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento das cruzadas preservavam o papel da Igreja na sociedade. Enquanto a Arte Românica tem um carácter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflecte o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exactidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina.
O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então se chamava "Arte Francesa ".

A arquitectura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.
Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitectónicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.

Nome: Diana da Silva Alves
Nº: 23 10ºG
Fonte: http://www.historianet.com
publicado por António Luís Catarino às 21:40
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

.favorito

. E o homem com livros cont...

.links

.subscrever feeds