.Julho 2006

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
28
29
30
31

.posts recentes

. Finalmente as férias e um...

. Vida e história de Jean-J...

. James Watt, por João Paul...

. A Conservação da Massa e ...

. René Descartes, por Ana P...

. A Passarola de Bartolomeu...

. Os Lolardos, por Rebeca B...

. A Revolução Francesa, por...

. As Guerras Religiosas do ...

. A Reforma Protestante e o...

.arquivos

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Novembro 2005

. Outubro 2005

.links

Um espaço para a História da Escola Secundária Aurélia de Sousa - Porto

.favorito

. E o homem com livros cont...

Quarta-feira, 5 de Abril de 2006

Um Novo Estilo Artístico, o Gótico. Por Francisca Ferreira, 10ºG



Um novo estilo artístico, o Gótico…

Estende-se a partir da ilha de França ao continente Europeu, entre os séculos XII e XVI.

Quando me refiro à Arte Gótica, faço questão de enumerar além da arquitectura, tudo o resto que dá vida a esta arte, como é o caso da pintura, da escultura, das artes decorativas (manuscritos iluminados, os códices), a joalharia e a ourivesaria…

Falando de arquitectura…

O fenómeno fundamental da arquitectura gótica é a nova interpretação do muro e da abóbada. A importância do muro diáfano e da abóbada de cruzamento de ogivas, aliada ao arco quebrado (apontado), embora já conhecido no Românico, demonstram a inutilidade de saber quais dos elementos surgiu primeiro.

O impulso que originou as duas invenções (desmaterialização das paredes e abóbadas de cruzamento de ogivas) foi uma nova metafísica da luz.

A teologia da luz é fundamental para se conhecer a arquitectura religiosa gótica. O espaço da Catedral gótica exige luz para que os crentes sintam a presença de Deus através da luz divina que atravessa as notáveis rosáceas com os seus vitrais plenos de policromia.

Para se perceber a luz sensual das igrejas Românicas menos iluminadas, mais escuras relaciona-se com a necessidade de uma procura divina e deste modo a diferença do significado da verticalidade do românico face ao gótico onde o ambiente é banhado pela presença de Deus.

De imediato se distinguem as catedrais góticas dadas a sua elevação e verticalidade. Impressionantes por um exterior imponente e profusamente decorado, as igrejas góticas impressionam também por um interior amplo elevado e luminoso, (como já referi), de formas arquitectónicas graciosas e leves, quase sem peso, se as compararmos com a solidez maciça dos interiores românicos.

Este novo estilo artístico de que vos falo, o gótico, tem origem no orgulho do homem burguês, no seu patriotismo local, e é neste sentido que não se poupa, há que embelezar e engrandecer as cidades, contribuindo com quantias avultadas para as grandes construções urbanas.

E a combinação engenhosa de elementos arquitectónicos, que referi anteriormente, permite elevar as construções góticas a alturas até então desconhecidas, deste modo a anunciar a importância do burgo e das suas gentes.

É possível afirmar que mais que uma arte, o gótico foi uma nova mentalidade…

E demonstrando o meu “patriotismo” neste pequeno artigo, tenho o orgulho de frisar que este estilo se afirmou no nosso país, no século XIII, (um pouco mais tarde) ou não fosse de Portugal que estivéssemos nós a falar…A introdução deste estilo, ficou a dever-se á ordem Cisterciense.

O exemplo mais notável é o da abadia real de Alcobaça.

Mais tarde este estilo vai adquirindo uma feição própria, conhecida como “estilo manuelino”.

Francica Ferreira, 10ºG

 
publicado por António Luís Catarino às 13:55
link do post | comentar | favorito
1 comentário:
De António Luís Catarino a 6 de Abril de 2006 às 00:19
Francisca. Já te respondo no blog de cima, à ficha de leitura do livro de Jacques Le Goff. Espero que tenhas gostado da imagem que te arranjei para este teu artigo sobre o gótico. Parabéns e lê o de cima, por favor.

Comentar post

.favorito

. E o homem com livros cont...

.links

.subscrever feeds