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Sexta-feira, 9 de Junho de 2006

O Anglicanismo, Henrique VIII e Isabel I, por Ana Campos, 10ºG

 

Documento 4, pagina 134 de o tempo da história”Isabel I e o Anglicanismo”

“Art. 6º_As Sagradas Escrituras contem tudo o que é necessário para a salvação. Por isso, tudo o que não se lê aí, ou que não se pode provar por elas, não deve ser exigido a nenhum homem como artigo de fé, nem reputado como requisito necessário à salvação […]

Art. 11º_Somos considerados justos diante de Deus somente pelos méritos de Nosso Senhor e salvador Jesus Cristo e pela Fé, e não por causa das nossas próprias obras e méritos. […]

Art. 22º_ A doutrina dos romanos quanto ao purgatório, as indulgências, e culto e a adoração tanto de imagens, como das relíquias, assim como a inovação dos Santos, é uma invenção frívola que não é apoiada em nenhum texto das escrituras, mas mesmo contrária à palavra de Deus […]

Art. 24º_É uma coisa evidentemente contrária à palavra de Deus e aos costumes da igreja primitiva fazer orações públicas na Igreja ou administrar sacramentos numa língua incompreensível para o povo.

Art. 25º_Os sacramentos instituídos por Cristo não são apenas símbolos e sinais da confissão dos cristãos, são antes testemunhos seguros e certos e sinais eficazes da graça e da boa vontade de Deus para connosco, pelos quais ela opera visivelmente em nós, e não só vivifica, mas ainda fortifica e confirma a Fé em si.

Há dois sacramentos instituídos por Cristo, Nosso Senhor, no Evangelho: o baptismo e a ceia do senhor.”    

 

Escolhi este excerto da Declaração dos Trinta e Nove Artigos por representar os princípios doutrinários do Anglicanismo, que se estabeleceu definitivamente no reinado de Isabel I.

Este processo iniciou-se com o cisma de Henrique VIII em relação à Igreja de Roma, motivado pela recusa papal ao seu divórcio e novo casamento com Ana Bolena. Com o Acto de Supremacia em 1535 (“O rei é o único chefe supremo da igreja da Inglaterra. […]. Nesta qualidade, o rei tem o poder de examinar, reprimir, […] erros, heresias, abusos […] ser reformadas legalmente pela autoridade espiritual […] paz, unidade, tranquilidade […]

(doc.22,pg 134), o monarca rompeu de vez com Roma.

Segue-se o estabelecimento do calvinismo, com o rei Eduardo VI (Baptismo e Eucaristia; presença espiritual de Cristo e repúdio da transubstanciação, proibição do culto a imagens ou altares, permissão do casamento de padres)

Com Isabel I renova-se o Acto de Supremacia em 1559, sendo a monarca nomeada a administradora suprema da igreja. Esta religião é uma espécie de “mistura” entre o luteranismo e o catolicismo, caracterizada pela Declaração Dos Trinta e Nove Artigos, acima transcrita.

O artigo 6º enuncia o reconhecimento das escrituras como única fonte de fé, sendo a bíblia a base da doutrina anglicana.

Quanto ao artigo 11º, este dita que somos ou não justos pela Fé não pelas nossas acções.

O artigo 22º argumenta contra o culto de imagens, santos e relíquias. Sublinha também a negação por parte dos anglicanos da doutrina do purgatório e das indulgências.

O artigo 24º refere a conversão da missa para a língua inglesa, para que esta possa ser compreendida pelo povo.

Por último, o artigo 25º admite como únicos sacramentos o baptismo e a eucaristia, justificando o porquê desta escolha.

 

A predestinação absoluta do calvinismo é condenada e é defendido o pecado original e, simultaneamente, o livre arbítrio.

 

O estabelecimento desta religião viria ainda a ser responsável por vários conflitos para o reino e a própria Isabel I, que seria excomungada e deposta. No entanto, esta rainha conseguiu dar a volta a situação, perseguindo calvinistas puritanos, fazendo da reforma instrumento da sua autoridade e desenvolvendo Inglaterra como potência colonial.

publicado por António Luís Catarino às 22:14
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De António Luís Catarino a 9 de Junho de 2006 às 23:01
Ana, que hei-de dizer dos teus trabalhos que já não tenha dito antes? Olha, parabéns e desejo vivamente que os teus estudos corram sempre como até aqui na disciplina de História. São quase 23h e sinto-me bem com estes alunos assim que demonstram trabalho e interessam-se por História de uma maneira inteligente e inovadora. Continua e pára agora um bocadinho para descansares...
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